Assim como o Programa de Certificação 2020 foi desenhado para promover a melhoria contínua em propriedades agrícolas e agentes da cadeia de suprimento, a Rainforest Alliance também está comprometida a fazer o mesmo com nosso trabalho. Na prática, isso significa que a medida em que implementamos o novo programa, continuamos em engajamento e diálogo com nossos parceiros para tornar a norma cada vez mais prática e flexível aos diferentes contextos. Cada comentário que recebemos nos ajuda a melhorar nosso programa.
Até a data de hoje, várias reuniões com partes interessadas juntamente com comentários dos primeiros implementadores no campo e outros comentários nos possibilitaram identificar ajustes que podemos fazer nos documentos do programa para esclarecer e especificar os requisitos. Isso foi usado como base para publicação da versão 1.1 do programa. Veja esses ajustes abaixo:
Requisitos de Produção Agrícola
Capítulo 1. Gestão
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
No Capítulo 1. No Capítulo 1. Gestão, requisito 1.2.5: Orientação para registro de trabalhadores foi removida. Uma referência ao Anexo S.13, Registro de Membro de Grupo foi integrada. | Isso reduz o requisito e fornece um modelo. |
Mudanças de linguagem no requisito 1.2.12 sobre dados de geolocalização visaram melhorar o entendimento das expectativas relacionadas à gestão do grupo. | O requisito permanece o mesmo em sua essência, mas existe maior claridade sobre o que é esperado da gerência do grupo sobre os dados de geolocalização (% de polígonos). |
Um documento de orientação foi adicionado ao requisito 1.5.1 Mecanismo de Queixa. | O Documento de Orientação para o Mecanismo de Queixa foi adicionado para fornecer esclarecimento às partes interessadas sobre como implementá-lo. |
Capítulo 4. Agricultura
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
No Capítulo 4. Agricultura, mudanças no requisito 4.4.4 fornecem mais clareza sobre os fertilizantes orgânicos produzidos na fazenda, os quais devem ser aplicados quando disponíveis e quando for possível. Além disso, a nutrição mineral pode ser apoiada pela aplicação de fertilizantes sintéticos químicos, quando necessário. O documento de orientação: Matriz de Solo foi renomeado para “fertilidade e conservação do solo”. | O requisito indicava que todos os produtores tinham que aplicar fertilizantes orgânicos, e somente após essa aplicação deveriam ser fornecidos outros tipos. O propósito do requisito, como está escrito agora, está mais claro: Ter uma nutrição balanceada (orgânica e sintética) para melhorar a saúde do solo e das plantas. |
Para o requisito 4.5.3, mudanças de linguagem visaram fornecer mais clareza quanto ao conceito de nível de tolerância de pragas e doenças e sua relação com a aplicação de diferentes métodos de controle de pragas. | Antes, o requisito dava a impressão de que os produtores podiam usar qualquer tipo de controle (biológico, mecânico etc.) até que os níveis de tolerância fossem atingidos. Agora, ele indica que métodos alternativos (biológicos, mecânicos, culturais) devem ser usados antes que os níveis de tolerância sejam atingidos. Métodos químicos devem ser usados apenas após os níveis de tolerância terem sido atingidos. |
Linguagem foi adicionada ao requisito 4.6.1 com relação às substâncias químicas utilizadas para gado e animais de estimação. | Esclarecimento de que as substâncias químicas usadas para gado e animais de estimação não estão inclusas no escopo da norma. |
O requisito 4.7.2 agora indica que o teste de Níveis Máximos de Resíduos (NMRs) não é mandatório para produtores. | Agora está claro para Detentores de Certificado e Entidades Certificadoras que testes de NMRs não são mandatórios para produtores. |
Capítulo 5. Social
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
No Capítulo 5. Social, requisito 5.3.1 agora está relacionado a ferramenta de orientação para monitoramento de A&A. | Agora está mais claro aos produtores que esta orientação está disponível a eles. |
Existe uma nova linguagem indicando os requisitos específicos que os fornecedores de mão-de-obra precisam cumprir, nos requisitos 5.3.9 e 5.3.10 | O requisito agora indica de forma explícita que os requisitos 5.3 e 5.5 precisam ser cumpridos (requisitos sobre salários e contratos e condições de trabalho). O requisito 5.3.10 agora estipula de forma explícita que os fornecedores de mão-de-obra trabalhando com pequenos produtores não podem estar engajados em práticas de recrutamento fraudulentas ou coercitivas. |
Os indicadores para o requisito 5.4 foram reformulados para melhor ilustrar os dados sobre salário digno, requeridos dos detentores de certificado, e corresponder com a Ferramenta de Matriz Salarial. | A nova formulação esclarece que esse requisito exclui os trabalhadores em fazendas pequenas. |
O requisito 5.5.3 foi modificado devido a inconsistências com a legislação local. | A licença maternidade deve primeiro cumprir com a legislação local para evitar que mulheres sejam potencialmente privadas de benefícios de seguridade social. Na ausência da lei aplicável, o período de ao menos 12 semanas se aplicaria. |
O requisito 5.5.4 foi modificado para esclarecer a obrigação dos produtores quando os filhos dos trabalhadores vão até o local de trabalho de seus pais. | Anteriormente, o requisito foi interpretado de tal forma que a fazenda deveria fornecer instalações para a segurança das crianças. A segurança das crianças é uma prioridade, e as instalações podem ser os meios para este fim, mas a norma deixa outras opções abertas que sejam adequadas ao contexto local. |
O requisito 5.7.1 agora inclui uma linha com relação a separação de camas para evitar que trabalhadores individuais as compartilhem. | Correção de um erro. Essa linha foi incluída nas normas anteriores, mas omitida devido a um descuido na primeira versão da norma 2020. |
O requisito 5.7.5 agora contém especificações para armazenagem de alimentos. | Essa linha foi adicionada para endereçar essa questão como uma melhoria. |
Capítulo 6. Meio Ambiente
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
No Capítulo 6. Meio Ambiente, o indicador 6.3.2 tem linguagem mais estendida que indica as medidas requeridas para as zonas tampão ao redor de fontes de água potável. | Isso esclarece a dimensão das garantias adicionais para a proteção de água potável. |
O requisito 6.8.1 foi modificado para incluir “se viável”. | Ele esclarece que energia renovável não é mandatória se não for viável para o contexto específico. |
Documentos de Orientação J: Fertilidade e conservação do solo foi adicionado para apoiar os requisitos 6.4.5 e 6.4.6. | Essa inclusão ajudará os produtores nessa área. |
Requisitos para Cadeia de Suprimentos
Capítulo 1. Gestão
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
No Capítulo 1. Gestão, Seção 1.2 Administração, um registro de trabalhadores agora foi incluído como um requisito quando tópicos sociais estiverem em escopo. | Isso fornece ao auditor mais informações sobre os trabalhadores empregados pelo DC, o que é essencial para selecionar uma amostra representativa. Os Detentores de Certificado (DC) e Entidades Certificadoras (EC), portanto, terão uma lista compreensiva de trabalhadores engajados na operação. |
Na Seção 1.4 Inspeção Interna e Autoavaliação, uma autoavaliação foi incluída como um requisito. | Um requisito de autoavaliação foi incluído para destacar a diferença entre inspeções internas e autoavaliações. Autoavaliações precisam ser finalizadas por todos os Detentores de Certificados de Cadeias de Suprimento, enquanto inspeções internas são apenas aplicáveis à DCs multi-locais. |
Capítulo 2. Rastreabilidade
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
No Capítulo 2. Rastreabilidade, requisito 2.1 foi reformulado. | A nova linguagem esclarece que o volume de venda com múltiplas certificações é permitido, enquanto a venda do volume duas vezes (venda dupla) não é. |
Na Seção 2.2. Rastreabilidade na Plataforma Online existe um novo requisito para verificação de compras por compradores. | Esse requisito foi incluído para enfatizar que tanto vendedor como comprador tem responsabilidade em manter a plataforma de rastreabilidade atualizada. |
Na Seção 2.2. Rastreabilidade na Plataforma Online, as abordagens específicas por setor para a implementação dos requisitos de DS/IS foram reformuladas. | As abordagens específicas por setor para a implementação dos requisitos de DS/IS foram mais bem elaboradas. Isso também precisou ser refletido nos requisitos da Norma. As mudanças foram principalmente na formulação, enquanto o conteúdo para implementação está elaborado no Anexo S14. |
Anexos
Anexo S1: Glossário
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
No Anexo S1: Glossário, definições foram adicionadas ou modificadas com base nos comentários das partes interessadas. | Isso permite uma melhoria no refinamento dos termos. Inclusões: Dono da marca, diligência prévia, sensível a gênero, região geográfica, Identidade Preservada, fornecedor de mão-de-obra, fazenda grande, ponto de localização, preço de mercado, árvores de florestas remanescentes, renovação, conduta de negócios responsável, Segregação, Tipo de rastreabilidade. Modificações: Agroquímicos; Agrofloresta; Média de ≥ 5 trabalhadores contratados (aplicável apenas para Fazendas Pequenas); Certificado; Mudanças Climáticas; Mitigação de mudanças climáticas; Agricultura climaticamente inteligente; composto; Escravidão por dívida; Venda Dupla, fazenda; gerência da fazenda, primeiro comprador, dados de geolocalização Mecanismo de queixas, moradia de intermediários, moradia, balanço de massa, florestas naturais (combinada com a definição anterior de floresta), área de não aplicação, praga, água potável segura, prestador de serviço, Diferencial de Sustentabilidade (SD) Investimento em Sustentabilidade (SI), Barreiras vegetativas. |
Anexo S3: Ferramenta de Análise de Risco
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
No Anexo S3, a Ferramenta de Análise de Risco se aplica à Detentores de Certificado de Cadeia de Suprimentos com tópicos sociais em escopo. | A Ferramenta de Análise de Risco é usada em conjunto com a Análise de Risco para Cadeia de Suprimentos, se Detentores de Certificado de Cadeia de Suprimento tem tópicos sociais em seu escopo. A ferramenta fornece apoio para os implementadores a medida que ela apoia na determinação das medidas para mitigar quaisquer riscos identificados. |
Anexo S4: Protocolo de Remediação
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
A linguagem no Anexo 4: O Protocolo de Remediação foi modificado. | A nova linguagem fornece maior alinhamento com a Norma. |
Anexo S5: Metodologia e Ferramenta de Rendimento Digno
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
O documento de metodologia no Anexo 5: Metodologia e Ferramenta de Rendimento Digno foi reformulada e separada em um guia metodológico que explica como a Rainforest Alliance chegou em sua ferramenta de Salário Digno e um Guia de Usuário que foca em instruções passo a passo em como os usuários podem preencher a ferramenta. | As mudanças visam melhorar a usabilidade do usuário final. |
Anexo S6: Rastreabilidade
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
O Anexo 6 foi divido no Anexo S6: Rastreabilidade e Anexo S14: Responsabilidade Compartilhada. | Ter dois anexos separados facilita para os Detentores de Certificados (DCs) e Entidades Certificadoras (ECs) em identificar o conteúdo relevante além dos requisitos de rastreabilidade e responsabilidade compartilhada. |
Anexo S6: Rastreabilidade foi reorganizado com instruções mais explícitas quanto ao uso da plataforma de rastreabilidade, facilitando a identificação do conteúdo relevante, juntamente com os requisitos de rastreabilidade. Além disso, as regras de correspondência de origem para cacau foram incluídas, agora que a abordagem geral setorial para correspondência de origem está finalizada. | Instruções sobre como aplicar as regras de rastreabilidade estão mais concretas, o que permite melhor implementação e verificação. |
Anexo S7: Gestão de Pesticidas
No Anexo S7: Gestão de Pesticidas, o procedimento para a Política de Uso Excepcional foi ajustado.
Nota: os requisitos para aplicação aérea de pesticidas e o uso de drones ainda podem ser ajustados com base em posteriores estudos.
Anexo S8: Salary Matrix Tool
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
Uma nova ferramenta foi desenvolvida para o Anexo S8, que: | A nova ferramenta é mais fácil e rápida de usar pelo Detentor de Certificado, e faz os cálculos de forma mais efetiva. |
Anexo S9: Metodologia para Mensuração de Remuneração e Lacunas para o Salário Digno
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
A metodologia no Anexo S9 mudou, incluindo: | As mudanças auxiliam o usuário a usar a metodologia correta para preencher o Anexo S8: Matriz salarial de forma efetiva. |
Anexo S10: Referências de Salário Digno por País
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
Anexo S10: Referências de Salário Digno por País foram atualizadas. | As referências atualizadas para os valores atuais com novos países adicionados com novos dados e maior clareza sobre como isso é aplicado na norma, e como o Detentor de Certificado deve interpretar os cálculos. |
Anexo S11: Processos de Consentimento Livre, Prévio e Informado (CLPI)
Anexo S11: Processos de Consentimento Livre, Prévio e Informado (CLPI) foi editado para maior clareza.
Anexo S12: Detalhes Adicionais sobre Requisitos de Não-conversão
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
Anexo S12: Detalhes Adicionais sobre Requisitos de Não-conversão foi modificado para alinhamento. | Alinhamento mais claro com as regras de certificação sobre conservação e desmatamento. |
Novos Anexos
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
Anexo S13: O Registro de Membros do Grupo foi adicionado. | Esse Anexo foi incorporado já que é compulsório que a gerência de todos os detentores de certificado em grupo utilize esse modelo. |
Anexo S14: Responsabilidade Compartilhada foi adicionado. | Esse anexo foi adicionado com uma definição clara por setor quanto à abordagem e implementação do Diferencial de Sustentabilidade/ Investimentos em Sustentabilidade (DS/IS). Enquanto os requisitos DS/IS na Norma são genéricos em sua formulação, o conteúdo do Anexo S14 determina como os requisitos devem ser interpretados por setor e função do Detentor de Certificado de Cadeia de Suprimentos. Instruções sobre como aplicar as regras de rastreabilidade estão mais concretas, o que permite melhor implementação e verificação. |
Anexo S15: Detalhes sobre Conservação de Vegetação Natural Fora do Local foi adicionado. | Esse novo anexo está relacionado ao requisito sobre cobertura de vegetação natural 6.2.3, 6.2.4 e 6.2.6. O Anexo indica os detalhes que um Detentor de Certificado deve considerar ao ter conservação de vegetação natural fora do local. |
Anexo S16: Modelo de Investimento em Sustentabilidade foi adicionado. | Uma vez que a Norma demanda que DCs de produção agrícola elaborem um plano de investimento, o Anexo S16 fornece um modelo para facilitar o desenvolvimento desse plano. |
Documentos de Asseguramento – Regras de Certificação e Auditoria
1. Regras de Certificação
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas e como elas beneficiam os detentores de certificado e entidades certificadoras? |
Na Seção 1.1 das Regras de Certificação, a Lista de cultivos foi finalizada e esclarecida. | Havia decisões pendentes sobre os cultivos de vegetais, óleo de palma e alguns esclarecimentos para ervas e especiarias. |
Na Seção 1.2, as opções de certificação para fazendas mudaram: Sem restrições quanto aos tipos das fazendas (grandes ou pequenas) para formar um grupo. As novas opções de certificação são: · Grupo: mais de uma fazenda sem propriedade comum (requisitos de SGI aplicáveis). · Fazenda individual: uma fazenda. · Multi-fazenda: mais de uma fazenda de propriedade ou alugada por uma entidade e gerenciada centralmente (requisitos de SGI não aplicáveis). | Para evitar confusões relacionadas às opções de certificação multi-grupo e grupo misto, elas foram combinadas na opção de grupo. |
Na Seção 1.2, foi esclarecido que uma multi-fazenda se aplica apenas quando duas ou mais fazendas são de propriedade ou alugadas por uma entidade. | Agora que fazendas grandes podem formar um grupo, é necessário haver uma clara distinção entre elas. |
Na Seção 1.2, as restrições para fazendas grandes serem parte de um grupo ou mesmo de formarem um grupo foram reduzidas, embora as regras de amostragem sejam mais estritas. | Se a implementação for bem feita e o asseguramento for completo, não há necessidade de restrições. |
Na Seção 1.2 o número máximo de membros do grupo permitidos em um grupo foi removido | Se a implementação for bem feita e o asseguramento for completo, não há necessidade de restrições. |
Na Seção 1.2, as regiões para permissão de certificação multi-local foram ajustadas. | Para criar clareza quanto as regiões, e quais países se enquadram em quais regiões. |
Na Seção 1.4, os passos do processo de certificação e alguns prazos foram ajustados. | Isso tornará o processo mais suave. |
Na Seção 1.4, uma tabela com prazos do processo de certificação foi adicionada. | Para esclarecer e dar uma visão geral dos prazos. |
Na Seção 1.5, a obrigação de todas as auditorias de supervisão serem não-anunciadas foi removida. | Isso fará com que o planejamento de auditorias seja melhor gerenciável para as ECs. |
Na Seção 1.5, foi esclarecido que para os DCs de Produção Agrícola, as auditorias de supervisão devem ser realizadas durante a colheita nos casos em que : | Isso melhora o asseguramento dos requisitos sociais. |
Na Seção 1.7 foi esclarecido que nenhuma liquidação é permitida no caso de cancelamento ou não-certificação. | Isso ajuda a garantir a credibilidade do programa de certificação. |
2. Regras de Auditoria
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas e como elas beneficiam os detentores de certificado e entidades certificadoras? |
Na Seção 2.1 das Regras de Auditoria, há uma nova regra requerendo que as ECs tenham registos das horas de trabalho dos auditores. | Isso ajudará a facilitar o pagamento justo das horas extras das ECs para seus auditores. Os auditores estarão mais propensos a terem melhores condições para realizar auditorias de qualidade. |
Na Seção 2.1 das Regras de Auditoria, foi estabelecido que os requisitos sobre auditorias de turnos são aplicáveis apenas a auditorias de fazenda. | Com base nos comentários das ECs de que auditar todos os turnos em diferentes dias não é viável para auditorias de CS. Isso permitirá que o processo de auditoria de DCs CS seja melhor gerenciável tanto para a EC como para o DC. |
Em diferentes seções das Regras de Certificação e Auditoria, os prazos dos diferentes passos do processo de auditoria foram ajustados. | Com base nos comentários das ECs e na análise da Rainforest Alliance para encontrar uma abordagem mais bem balanceada. O processo de auditoria será mais facilmente manejado por ECs e DCs. |
Na Seção 2.3 das Regras de Auditoria, os requisitos sobre realizar uma análise risco de auditoria agora estão aplicáveis apenas à auditorias de fazendas. | Com base nos comentários das ECs que auditar todos os turnos em diferentes dias não é viável para auditorias de CS. Processo de auditoria da DCs será melhor gerenciável tanto para a EC como para o DC. |
Na Seção 2.4 das Regras de Auditoria, mais detalhes sobre a amostragem de auditorias de cadeia de suprimentos multi-locais foram incluídos. | Com base nos comentários das ECs que auditar todos os turnos em diferentes dias não é viável para auditorias de CS. EC e DC CS podem estimar o custo/duração da auditoria mais facilmente. |
Na Seção 2.4 das Regras de Auditoria, o número de fazendas grandes em um grupo a ser incluído na auditoria de produção agrícola aumentou de 33% para 40%. | Isso dará melhor asseguramento de que os riscos em fazendas grandes dentro de um grupo estão identificados e endereçados através do processo de certificação. DCs estarão mais propensos a reduzir riscos em seu escopo de certificação e a EC terá mais tempo para apoiar o DC a identificar e reduzir riscos. |
Na Seção 2.5, os requisitos para cálculo da duração de auditorias em fazendas agora excluem as auditorias em período de transição. | Com base nos comentários das ECs de que a fórmula precisa de mais testes, ECs e DCs terão uma abordagem de teste de campo do ciclo de certificação completo. |
Na Seção 2.5, a duração mínima da auditoria foi adicionada para auditorias de CS. | Com base nos comentários das ECs de que isso deve ser mais bem esclarecido para que ECs e DCs possam mais facilmente estimar a duração e os custos da auditoria. |
Anexo
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas e como elas beneficiam os detentores de certificado e entidades certificadoras? |
No Anexo AR3 das Regras de Auditoria, o número de entrevistas e revisões de arquivos de trabalhadores foram atualizados para tornar o tamanho da amostra representativo, enquanto reduz o tempo de auditoria em alguns casos. | Com base nos comentários das ECs e análise da Rainforest Alliance para estabelecer tamanhos de amostra mais realistas, que poderiam em muitos casos reduzir os cursos da auditoria aos DCs. |
Regras de Transição
A versão 1.1 das Regras de Transição será publicada em breve. A Ferramenta de Transição será atualizada em seguida. Algumas mudanças principais estão incluídas nessa nova versão, a seguir:
Regras de Transição
Quais são as mudanças mais importantes? | Por que elas foram feitas? |
Em Geral, as Regras de Transição agora são aplicáveis à: | Isso é feito para melhor integrar as decisões feitas sobre esses setores e a colaboração com a União para BioComércio Ético (UEBT) e a Mesa Redonda para Óleo de Palma Sustentável (RSPO). |
Em Geral, o documento foi dividido em dois capítulos principais: Capítulo 1: para DCs com produção agrícola em escopo, e o Capítulo 2 para DCs sem produção agrícola em escopo. Existem anexos de exemplo para cada capítulo. O Resumo Executivo e as Regras de Transição para Entidades Certificadoras são as mesmas para ambos os tipos de certificação. | A divisão facilitará aos DCs para que encontrem as regras aplicáveis a eles. Embora o documento tenha ficado mais longo no total, uma parte menor e mais definida dele será relevante para cada DC. |
Com relação a Entrada em vigor dos Requisitos da Norma Rainforest Alliance 2020, os Detentores de Certificado devem estar conformes com os requisitos da Norma 2020 a partir da data em que assinam o acordo de certificação com a Entidade Certificadora ou começam a comprar volumes da nova RA, seja o que vier primeiro. Essa data é sempre após 1º de julho de 2021. | Para dar aos Detentores de Certificado mais tempo de implementar a nova norma. A versão 1.0 pedia a conformidade a partir de 1º de julho de 2021. A nova versão estende isso até o momento que o Detentor de Certificado assine um acordo de certificação ou inicie a compra de volumes da nova RA. |
Com relação a Entrada em vigor dos Requisitos da Norma Rainforest Alliance 2020, está esclarecido de que os requisitos de DS/IS não são aplicáveis aos volumes de legado, mas os atuais requisitos de prêmio UTZ/Rainforest Alliance são. | Isso esclarece os requisitos de rastreabilidade para volumes de legado. |
Com relação a Entrada em vigor dos Requisitos da Norma Rainforest Alliance 2020, um gráfico explicando o período de transição nos ciclos de auditoria e certificação foi adicionado. | Isso esclarece os ciclos de auditoria e certificação. |
Com relação a Entrada em vigor dos Requisitos da Norma Rainforest Alliance 2020, agora está esclarecido que os novos volumes Rainforest Alliance podem se originar de operações certificadas pela UEBT. | Isso reflete a colaboração entre a UEBT e a Rainforest Alliance. |
Em Últimas auditorias em relação aos atuais programas UTZ e Rainforest Alliance Detentores de Certificado de Produção Agrícola que: Podem obter uma extensão para que possam diretamente transitar 3 meses antes/após o início da colheita do seu principal cultivo. | Disponibilizar extensões aos atuais detentores de certificado Rainforest Alliance para evitar que precisem passar por duas auditorias no mesmo ano para o mesmo cultivo, à medida que se movem para o novo ciclo de auditoria de 3 meses antes/após o início da colheita. Detentores de Certificado regularizando suas auditorias de 2020 ainda podem passar por duas auditorias em 2021. |
Em Últimas verificações dos programas atuais UTZ e Rainforest Alliance: Detentores de Certificado que: podem receber uma extensão para seus atuais certificados/prazos de auditoria anuais de até 6 meses para permitir mais tempo para realização das Auditorias em Período de Transição. | Isso é feito para garantir que as Entidades Certificadoras e a Rainforest Alliance tenham capacidade suficiente para manejar o número de auditorias/solicitações de licença nos primeiros meses da transição, bem como garantir mais tempo para os Detentores de Certificado de Cadeia de Suprimentos para implementarem a nova norma e passarem pelas auditorias. |
Em Autorizações de Período de Transição, os prazos para aprovações mudaram. Autorizações de Período de Transição começaram a ser emitidas em outubro de 2021 e podem ser emitidas até 31 de dezembro de 2022. | Os prazos foram postergados em alinhamento com os prazos de auditoria e certificação e outras mudanças para a transição de Detentores de Certificado sem produção agrícola em escopo. |
Em Regras de Certificação de Transição (para DCs de Cadeia de Suprimentos), DCs agora tem até a data de vencimento de sua licença/certificado/autorização ou prazo de sua auditoria anual para obter um Certificado de Transição. | Isso deve ajudar a garantir mais tempo para os Detentores de Certificado de Cadeia de Suprimento a implementarem a nova norma e passar pelas auditorias sem limitar sua habilidade de comercializar volumes da nova Rainforest Alliance. |
Em Auditorias em Período de Transição para DCs de Cadeia de Suprimento em Transição, a regra de ter uma auditoria em período de transição dentro de 4 meses após a compra de volume certificado foi revogada. A regra ainda se aplica para DCs com lacunas na certificação ou DCs recém registrados. | Isso deve ajudar a garantir mais tempo para os Detentores de Certificado de Cadeia de Suprimento a implementarem a nova norma e passar pelas auditorias sem limitar sua habilidade de comercializar volumes da nova Rainforest Alliance. |
Em Auditorias em Período de Transição, a regra sobre não-conformidades abertas foi removida. | Não-conformidades abertas significam coisas diferentes nos programas atuais, e as regras agora estão mais claras. |
Em Auditorias em Período de Transição para Detentores de Produção Agrícola, foi esclarecido que volume de estoque de passagem será recebido como volumes da nova Rainforest Alliance, para que Detentores de Certificado com produção agrícola em seu escopo não precisem continuar manejando suas atuais contas UTZ e Rainforest Alliance. | Simplificação do processo para DCs de Produção Agrícola. |
Em Atividades e Transações, Detentores de Certificado que compram volumes certificados de outros DCs podem começar a comercializar volumes da nova Rainforest Alliance se tiverem um certificado/licença válido nos atuais programas de certificação UTZ e/ou Rainforest Alliance, mesmo antes de obter um Certificado de Transição. | Para garantir uma transição mais suave e evitar qualquer gargalo na cadeia de suprimentos de novos volumes Rainforest Alliance, no caso em que Detentores de Certificado e varejistas estejam certificados, mas o agente em sua cadeia de suprimentos não. |
Em Atividades e Transações, está esclarecido sob quais condições volumes de legado e volumes da nova Rainforest Alliance podem ser misturados fisicamente. | Esclarecimento. |
Nas Regras de Transição para Entidades Certificadoras, existem regras atualizadas sobre auditorias não-anunciadas/surpresa. | Para encontrar um equilíbrio entre asseguramento e custo, com base nos comentários das Entidades Certificadoras. |
Nas Regras de Transição para Entidades Certificadoras, as regras para atuais ECs mudaram para garantir que os DCs tenham os principais documentos de suas últimas auditorias nos programas atuais e para que o DC envie esses documentos na PCRA para se preparar para a auditoria em período de transição. | Com base nos comentários das Entidades Certificadoras e criteriosa análise da viabilidade técnica de outras soluções, os DCs fornecendo esses dados foi a opção mais viável para garantir que a EC que está auditando tenha toda a informação necessária da última auditoria para se preparar para a Auditoria em Período de Transição. Para resolver a questão de que os DCs eventualmente possam não ter essa informação, pedimos aos ECs que assegurem que eles compartilhem esses documentos com seus clientes antes de um prazo definido. As Regras de Transferência de ECs seguramente serão mais suaves e claras uma vez que todos estão transitando para o mesmo programa. |
Nas Regras de Transição para Entidades Certificadoras, existem regras atualizadas sobre os prazos de cancelamento de certificados atuais UTZ/Rainforest Alliance em linha com as mudanças e prazos atualizados acima. | Alinhamento com outras mudanças. |
A versão 1.1 do Programa de Certificação Rainforest Alliance 2020 já está publicada.